Nouvelle Académie

My Photo
Name:
Location: São Paulo, SP, Brazil

Filósofo Escritor e publicitário Poéta

Monday, January 14, 2008

Instinto do saber



O ego é a priori do inconsciente. O EGO é a parte primitiva que está em meus genes passados pelos meus ancestrais, isso possibilita a priori do inconsciente porque resgata esse lado, ao mesmo tempo racional e ao mesmo tempo não. O SOU é simbólico porque como disse, o ego é a priori do inconsciente que liga o instinto primitivo e o consciente sapiens que transfigura a verdade, meu EU esta dentro de mim porque é o reflexo do sistema perceptivo do meio onde vivo. O resultado é o Conheça-te a ti mesmo que desvendará o universo, porque o SOU é a porta para o universo, o EGO é a entrada dessa porta, porque antes do inconsciente existe ele, porque a uma junção entre o inconsciente e o consciente que dará o COGITO que faz perceber a nossa verdadeira alma, ou seja, o instinto sapiens.


Por isso Jesus vai dizer que é o caminho, a verdade e a vida, porque não há antes do inconsciente do que o EGO, pois este é o Sou e assim existir porque a parti do COGITO eu terei o reflexo do instinto sapiens. O instinto sapiens ou saber é o mecanismo que evoca a ação da sabedoria, sendo a não acumulação, assim esquecendo quando levada em pratica e a ser testada com seus conceitos e metas. Mas como diz Sócrates, a sabedoria vem da virtude e o bom-senso, mas sempre que for testada e praticada tem que ser esquecida para reaver essa quando não servir mais.


Essa pratica da sabedoria, Aristóteles daria o nome de “Phronesis”, ou seja, a sabedoria pratica. Assim a junção da teoria e a pratica. Assim não havendo um processo de não ação de um pensamento, pois sem essa ação não teria a uma reação.


Segundo a filosofia kantiana, toda a modelagem do mundo e o modo de lidar com uma forma efetiva com suas metas e desejos é a intuição. A intuição por sua vez é o processo de apreensão racional não-discursiva de um fenômeno ou de uma relação, ela relaciona suas metas e desejos para depois encontrar a razão, nem tudo a intuição é desprovida da razão. Pois a intuição vai dizer só o modo de lidar nesse processo, porque quem operara no que temos que escolher é a razão e a razão é um processo único de crescimento interior. Esse crescimento só é valido quando conhecemos nosso próprio ser, assim, é o processo de seleção de sua consciência lhe trará. Lao Tsé iria dizer que a sabedoria é esquecer todos os saberes e ter em pratica todos os acúmulos da mente.


A ciência para Sócrates, diz, ser justo com o cosmo e assim modificando a alma, a purificação do espírito em sua unidade e totalidade o qual não é capaz de erros. A sua equação consistia em ciência=virtude=felicidade e assim, o “bem” é igual ao ser útil. Toda a sabedoria tem que ser sabedoria para conter o justo, pois se fizer algo de útil será justo com o cosmo, ou, com seu macrocosmo. O ser humano faz o bem por interesse próprio pensando levá-las a felicidade. Para Sócrates, deveríamos agir corretamente, pois indo ao caminho reto (certo) tendemos a chegar à felicidade, mesmo que eventos externos podem modificar o resultado desse caminho e no agir. Aquilo que se sabe relativo à razão que age com justiça a qualquer disciplina, para assim, modificar a alma e purificar o espírito. A purificação do espírito terá a sua totalidade e unidade a qual não é capaz de erro. Assim, a virtude surge e é a disposição de fazer o bem o que Kant diria que se aprende no colo da mãe, tendo o conhecimento racional para ter a qualidades justas e boas, úteis, assim entrando num estado de satisfação.


A intuição nada mais é do que o conhecimento claro, direto e imediato da verdade sem o auxilio da racionalidade. Ora, se não tem a ver com a racionalidade, muitas intuições foram provadas como a priori de fatos que se comprovaram, o ego (personalidade) é uma parte da intuição do modo operante do consciente. Tendo o modo de ser que esta dentro, o estado interno é o ego que seu intimo é o inconsciente e nem tudo é lógico, porque o espírito deduz (pronuncia), a si mesmo, ele pronuncia a existência do inconsciente. Toda a percepção é o que esta dentro de seu intimo pela inteligência, pronuncia no inconsciente ou no seu modo de ser, não nos dará do modo claro ou direto da consciência do sujeito.


Antes da consciência está a personalidade que antecipa ao conhecimento. Por isso que conhecer a si mesmo é antecipar o conhecimento para a analise do caráter. Posso existir consigo mesmo, com o meio (espaço-tempo) e o conhecimento entre a vida e a morte, pois a natureza do “eu” é indicar a si próprio porque temos uma relação pessoal tendo em nós o aspecto dual; a interação pessoal com aspecto dual tendo duas faces da mesma intensidade e assim, grau elevado. Uma intensidade das duas forças dará a interação dual. No modo cartesiano seria ter o propósito imediato de ser real. Porque a realidade consiste em pensar com a inteligência, pois o ser é existir na percepção de ser a si, o vácuo de ser e não ser torna-se coisas múltiplas e ao mesmo tempo, únicas.

O espaço não está na idéia de uma classe de objeto que deduz uma idéia dos termos gerais dos objetos, mas um conhecimento direto correto. Quando falamos em varias extensões envolventes de todos os objetos nos referimos à parte de uma extensão só. O tempo é a percepção dentro da inteligência que pronuncia no inconsciente ou irá pronunciar o que está dentro do seu modo de ser, pois não nos dará a essência do conhecimento desse (tempo), dentro da consciência do sujeito. Pois o espaço, ou a extensão indefinida que contem os objetos, não está na classe dos objetos, mas o conhecimento direto correto. Quando nos referimos a extensões de todos os objetos, nos referimos a um só. As expressões de todos os efeitos físicos com os símbolos são uma propriedade da falta de limite da informação, pois o espaço-tempo, nada mais é do que o “acontecimento” que tem quatro coordenadas (t,x,j,s). Então a expressão simbólica que se origina em todos os eventos físicos é o conhecimento puro, direto e não uma definição ou sentido desse. Não há sentido no tempo e sim, o conhecimento.

O poder de cognição que percebe uma “colher” é uma “colher” porque aprendemos a diferenciar o que é e o que deva ser. A “colher” é mera idéia de algo condicionado, posto em nossa mente como uma imagem holográfica. Ou seja, aprendemos a forma e a aparecia daquele objeto é uma colher, porque puseram o nome de “colher” naquele objeto. Uma idéia é apenas algo condicionado para pensar como as outras. Na verdade, o metal é a verdadeira característica da “colher”, só temos certeza que ela existe graça à idéia que temos da colher. A existência só foi posta em nossa mente, ela pode não existir, pois Platão nos mostrou que a “colher” na verdade faz parte de um tipo de software da mente que programaram. A existência de algo consiste em saber seu conceito, pois tudo que é concebido da idéia é um objeto, ou seja, quando dizemos “colher” é uma palavra que designa um objeto, mas que foi posto em minha mente. Não temos nenhuma garantia que a colher exista, pois ela pode simplesmente não existir.

Quando fragmentamos nossa consciência os fragmentos são para fazer uma só, pois tudo pode se quebrar e se juntar em outro objeto, ou seja, podemos construir uma sólida. Podemos criar uma consciência sólida, como a colméia que muitos fazem um, a consciência é uma colméia. Desses fragmentos podem-se surgir sentimentos mais fortes daqueles que se fragmentaram junto com a consciência. Os múltiplos caminhos são onde podem criar essa consciência sólida e sentimentos mais fortes. Assim não havendo meios de se criar ilusões, porque algo pode não existir por não ter base para a mesma ilusão, pois pode ser apenas uma idéia em sua mente; como 5 que na verdade é 2+3, pois sem o 2 só haverá o 3 e não iria completar o numero inteiro.

A existência só é verdadeira em seu mais puro intimo, ou seja, no conceito “colher” tem um objeto, mas temos que ver que “colher” é apenas um substantivo simples que deu o nome de um objeto. Os múltiplos caminhos é saber que além da colher não existe mais nada, apenas uma idéia. A idéia é apenas um desses fragmentos, a pura essência da “colher” é o conceito que dou a ela e apenas isso que ela existe.

No mais auto grau, algo só existe se esse foi posto em mente, pois ela pode transformar em verdade. Não temos garantia nenhuma que a colher existe. A elevação de sua mente ou consciência é apenas uma possibilidade de evolução que faz tudo duvidar, apenas é um suicídio para ressuscitar em uma só. Assim, ter o propósito de ser real em imediato. Mesmo assim, a não existência não pode criar potencia na não existência, não haverá potencias equivalentes. Porque tudo procede em sua totalidade, tudo pode ter seu equivalente igual, tudo tem um pouco de tudo e assim se fazendo um só.

Pois nada sei por que tenho a plena certeza que o verdadeiro conhecimento é ter em mente que a “colher” apenas será uma idéia e assim, a associação ocorre quando lembramos, recordamos sempre quando ouvimos a palavra. Cada conhecimento são substantivos, são idéias, nossa procura pela natureza da “colher” será sempre algo, a saber, pois todos os homens têm o desejo de saber, como disse Aristóteles.